Sem classificação

Há alguns crimes tão hediondos que classificá-los é apequenar a sua monstruosidade, equiparando-os a delitos simples e de pouca importância. Não dá para comparar essas aberrações, muitas delas cometidas no silêncio e na falsa proteção do que se esperava ser um lar.
Como enquadrar quem mata e 'pica' em pedaços os filhos e enteados? Mais triste ainda é pensar que as pobres vítimas chegaram a pedir socorro a entidades de proteção e foram solenemente ignoradas.  E o que dizer de quem afoga uma criança inocente de apenas três anos e provavelmente ficou assistindo ao desespero do menino ou pior ainda o submeteu a uma violência inominável antes de jogar o corpo em um rio?
Terrível é imaginar também que atrocidades são cometidas com a cobertura de quem se julga mãe e, em casos extremos, são essas criaturas as próprias autoras. É chocante, doloroso demais, se nos colocarmos no lugar de quem padece nas mãos de monstros travestidos de gente. Será que o mal é exceção ou na humanidade o bem é que é um sopro de luz raro na nossa raça?

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