A escravidão persiste nos dias de hoje

No Brasil, e fora dele, milhares de seres humanos são obrigados a trabalharem em condições análogas à escravidão. Sem receberem salários, são colocados em locais insalubres, sem as menores condições de higiene e conforto. A alimentação que lhes é concedida é insuficiente e, muitas vezes, cobrada de modo exorbitante pelos 'patrões' ou seus capangas. Não há liberdade de ir e vir e 'rebeldia' é punida com castigos violentos. Além da esfera trabalhista, há outras formas graves de escravidão. As mulheres são as maiores vítimas da exploração sexual. De cada dez pessoas mantidas como escravas, sete são do sexo feminino. Esse tipo de tráfico rende muito dinheiro para as quadrilhas e condena adolescentes e jovens a uma vida de sofrimento, tortura, privações, violência e até morte. Outra forma vergonhosa de escravidão é a que governantes, das mais variadas ideologias, submetem suas populações. Com o apoio da máquina estatal, e de alguns meios de comunicação, manipulam informações, implantam ou cancelam programas sociais com a finalidade de manter a dependência financeira dos mais vulneráveis, sucateiam a educação, a saúde e a segurança pública. Segundo pesquisas recentes da OIT (Organização Internacional do Trabalho), há mais de 40 milhões de pessoas escravizadas no mundo. O trabalho infanto-juvenil explora em torno de 152 milhões de crianças e adolescentes. Já o número de escravos sexuais chega a R$ 4,8 milhões. Mais do que tristes estatísticas são o reflexo de que algo de muito errado contamina e comanda a raça humana.

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