O pós-greve
Todo trabalhador que se reconhece como tal é favorável à luta pela melhoria das condições de trabalho e de remuneração. Assim, quando 'estoura' uma greve a população, de imediato, se solidariza com a categoria que está buscando a valorização dos seus profissionais.
Quando essa paralisação, no entanto, se torna abusiva, segundo avaliação da própria justiça, o índice de aprovação popular despenca. A demora em fechar um acordo é um martírio para as partes envolvidas, mas, principalmente, para a sociedade, que assiste impotente a queda de braço entre poderosos grupos econômicos e trabalhadores organizados por entidade classista.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: se os ricos empresários de determinado setor já estão cansados de saber que seus empregados vão cruzar os braços se não receberem o mínimo a que tem direito por que é que todos os anos permitem que a categoria faça greve prejudicando os mais humildes?
Nesse jogo de cartas marcadas já se sabe que na mesa de negociação os patrões vão blefar, mas impõem desde o começo quanto vão desembolsar no final. Os sindicalistas, de outro lado, tentam avançar, mas o capitalismo é selvagem, predatório... E assim, ano após ano, se espera que a novela se repita e o pós-greve previsível é sempre um cenário de terror para os clientes mais pobres: filas intermináveis, mais juros e muita dor de cabeça...
Quando essa paralisação, no entanto, se torna abusiva, segundo avaliação da própria justiça, o índice de aprovação popular despenca. A demora em fechar um acordo é um martírio para as partes envolvidas, mas, principalmente, para a sociedade, que assiste impotente a queda de braço entre poderosos grupos econômicos e trabalhadores organizados por entidade classista.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: se os ricos empresários de determinado setor já estão cansados de saber que seus empregados vão cruzar os braços se não receberem o mínimo a que tem direito por que é que todos os anos permitem que a categoria faça greve prejudicando os mais humildes?
Nesse jogo de cartas marcadas já se sabe que na mesa de negociação os patrões vão blefar, mas impõem desde o começo quanto vão desembolsar no final. Os sindicalistas, de outro lado, tentam avançar, mas o capitalismo é selvagem, predatório... E assim, ano após ano, se espera que a novela se repita e o pós-greve previsível é sempre um cenário de terror para os clientes mais pobres: filas intermináveis, mais juros e muita dor de cabeça...
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