Guerra no trânsito
Dirigir em Rio Preto, hoje, não é tarefa para qualquer um. A cidade tem uma frota gigantesca e que não para de crescer. Não raro, várias residências têm mais de um veículo na garagem. E se o número de carros, motos e utilitários cresce vertiginosamente o volume de problemas no trânsito local não fica atrás. Como se não bastassem o 'estrangulamento' em artérias importantes, as infrações e falta de educação de alguns motoristas, autoridades sinalizam o derramamento de dinheiro público para mais uma consultoria. Dessa vez, a alegação é que os recursos vão para o "gerenciamento da engenharia de trânsito". Há três anos essa mesma empresa paranaense tenta solucionar o problema, mas o que se vê é só o caos aumentar. Como o problema não é novo é de se estranhar que tenhamos que importar profissionais por falta de pessoal qualificado. Não sairia mais barato, e eficiente, utilizar os talentos locais? Entre pizzas na Casa das Leis, denúncias de 'máfias' e esquemas fraudulentos o imbróglio do trânsito rio-pretense está longe do seu final. E o que é pior, a um custo cada vez mais alto, tanto em cifras quanto no cotidiano do trabalhador, que sai de casa mais cedo, pega congestionamento, leva multa, paga para estacionar na rua ou em estabelecimento privado, paga IPVA, seguro obrigatório, licenciamento e combustível caro e, vez por outra, de qualidade duvidosa. É muito dinheiro para nenhum benefício.
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